sábado, 5 de novembro de 2011

Hippeastrum belladonna




Foto: Jéssica Mudrek (2/11/11) Parcela 2 RPPN – SESC Baía das Pedras, Poconé – MT

Montagem das armadilhas de queda (pitfall trap)






        No dia 2 de novembro de 2011 fomos ao campo para colocação das armadilhas de queda (pitfall traps). Essas armadilhas tem um papel fundamental nos estudo de distribuição e diversidade de répteis e anfíbios, pois algumas espécies desses grupos não são registradas por procura ativa. Equipe que participou nesse momento: Jéssica Mudrek, Neidevon, Edson Massoli e Luiz Antonio Solino. Ver também o link para um artigo que fala sobre a eficiência desse método http://www.scielo.br/pdf/rbzool/v17n3/v17n3a17.pdf

domingo, 30 de outubro de 2011


Título: Caracterização ecológica de diferentes unidades de paisagem na planície de inundação do Pantanal de Poconé - MT

         O Pantanal de Mato Grosso, reconhecido pela UNESCO como Reserva da Biosfera Mundial, é uma extensa área alagada com cerca de 160.000 km2 (JUNK;CUNHA, 2005). Esse complexo sistema, composto por rios, lagoas e áreas periodicamente alagadas possui uma rica biota aquática e terrestre adaptada ao característico regime de seca e cheia da região (HARRIS et al., 2005).
         Tais áreas alagadas, também chamadas de planícies de inundação, podem sofrer inundações frequentes ou ocasionais decorrentes do aumento do volume dos rios (ocasionando uma vazão lateral da água - conectividade lateral), ou através da precipitação (JUNK et al., 1989; JUNK; DA SILVA, 1999). As diferenças locais da inundação, assim como as variações topográficas, modelam a paisagem e por conseqüência a distribuição das unidades fitofisionômicas (Neiff 1990, 2001, Cunha et al. 2007).
       
        Cotas topográficas mais altas condicionam formações florestais, também conhecidas como Capões e Cordilheiras, que normalmente apresentam uma vegetação semidecidua (Cunha & Junk, 2009). Existem também formações totalmente decíduas como Carvoal (Cunha et al., 2006),  sempre verdes como Landis (Ribeiro et al., 1999) e monoespecífcas como Cambarazal (Nascimento & Cunha, 1989). As formações campestres ocorrem em áreas planas, periodicamente inundadas por águas pluviais ou pelo transbordamento dos rios. A vegetação de tais fitofisionomias é determinada pela intensidade e duração da inundação, tipo de solo e frequencia de queimadas (Sanchez, 1978). De acordo com a cobertura vegetal podemos denominar as seguintes fitofisionomias campestres: campo limpo ou campina (sem vegetação lenhosa), campo sujo (com vegetação lenhosa) e campo de murundus (com vegetação lenhosa e cupinzeiros) (CRISPIN et al. 2004, SANTOS 2001).
       A estrutura da paisagem no Pantanal é composta por um mosaico de fitofisionomias campestres e florestais. Cada uma das fitofisionomias pode apresentar condições de habitat distintas, quando considerados os requerimentos das diferentes espécies de invertebradas e vertebradas, bem como os diferentes períodos hidrológicos do Pantanal. Desta forma, estudar a estrutura das comunidades de plantas, invertebrados e vertebrados, bem como avaliar suas interações com características físicas e químicas das diferentes fitofisionomias pode contribuir para o conhecimento da dinâmica das unidades de paisagem do Pantanal.


Objetivo Geral

  • Comparar a estrutura da vegetação com as comunidades biológicas de invertebrados e vertebrados em diferentes fitofisionomias em uma planície de inundação do Pantanal, bem como analisar a distribuição espacial das unidades de paisagem na RPPN – SESC Baía das Pedras, Poconé – MT

Objetivos Específicos

  • Possibilitar aos alunos o contato com a pesquisa científica a fim de fomentar a produção acadêmica de docentes e discentes no UNIVAG;

  • Desenvolver 11 projetos individuais de iniciação científica, que provavelmente serão os trabalhos de conclusão de curso dos respectivos alunos. Segue abaixo a relação dos objetivos dos projetos individuais de iniciação científica:

  1. Analisar o desenvolvimento e estrutura das unidades de paisagem na planície de inundação;
  2. Avaliar a diversidade alfa e beta de plantas em diferentes fitofisionomias;
  3. Estudar dos estratos vegetacionais em diferentes fitofisionomias;
  4. Analisar a estrutura da comunidade vegetal em diferentes fitofisionomias;
  5. Quantificar a produção e a composição da serrapilheira;
  6. Avaliar a estrutura da comunidade de artrópodes de solo;
  7. Estudar a diversidade de abelhas Euglossinae (Hymenoptera, Apidae) em formações florestadas;
  8. Comparar a riqueza e composição de répteis;
  9.  Avaliar a riqueza e composição de anfíbios;
  10.  Realizar uma comparação morfométrica de Anuros em diferentes microhabitats;
  11.  Comparar a morfometria de repteis em diferentes microhabitats;